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    CRÍTICA – Argylle: O Superespião sofre com roteiro ruim

    Argylle: O Superespião é um filme dirigido por Matthew Vaughn, responsável por obras como Kingsman e Kick-Ass. O roteiro é assinado por Jason Fuchs.

    Sinopse

    Elly Conway (Bryce Dallas Howard) é uma escritora de sucesso que está prestes a lançar mais um livro sobre Argylle, um superespião que está próximo de descobrir um esquema de corrupção da agência na qual trabalha.

    O que ela não sabe é que os eventos de ficção estão acontecendo na vida real e agora um grupo de agentes vai atrás dela para acabar com a operação.

    Análise de Argylle: O Superespião

    Quando vi a premissa de Argylle: O Superespião, imaginava que o longa seria inventivo, mesmo que não chamasse tanto a atenção, já que essa mistura de fantasia com a realidade em uma trama de espionagem não me deixou tão empolgado.

    Contudo, depois de um primeiro ato cheio de fôlego, o longa conseguiu me vender a ideia, uma vez que tinha abraçado a galhofice e foi ficando divertido. Foi bom enquanto durou…

    Antes de falar sobre os defeitos, devo ressaltar que há sim muitas coisas positivas. A direção de Matthew Vaughn funciona, pois ele sabe que o material que tem nas mãos é um entretenimento sem muita pretensão e ele consegue criar um espetáculo visual interessante, com boas coreografias de luta, cores extravagantes e uma boa mistura de CGI e movimentos práticos, com um controle bom de seu elenco.

    As atuações são funcionais, visto que o elenco possui bastante carisma. Com exceção do excelente Bryan Cranston que está bem abaixo do que pode, com um vilão gritão e chato, os demais conseguem entregar atuações convincentes, principalmente Bryce Dallas Howard que tem um papel cheio de facetas aqui.

    O elefante na sala de Argylle: O Superespião é justamente um roteiro completamente confuso e que usa a muleta das reviravoltas para tentar deixar o público aceso.

    O longa começa com uma cadência boa, com suas forçações de barra dentro do aceitável e até umas escolhas ousadas.

    Entretanto, a primeira grande virada destrói o filme por completo, fazendo ele ir ladeira abaixo, criando momentos que nos constrangem, além de enfiar diversos furos em vários argumentos que tinha sido bem construídos. Ao final, nem parece que era o mesmo longa-metragem que estava assistindo, uma pena, já que Argylle: O Superespião tinha um potencial para ser pelo menos bom, tirando toda a esperança inicial que ele mesmo criou em mim.

    Veredito

    argylle

    Com escorregadas desnecessárias de um texto pouquíssimo inspirado e uma direção que tenta, mas não consegue salvar um filme que já estava fadado a cair no esquecimento rapidamente, Argylle: O Superespião é um entretenimento raso que poderia ser melhor, porém não chega ao máximo de seu potencial.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Confira o trailer:

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