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    CRÍTICA – Predador: Assassino de Assassinos eleva o trabalho de Prey

    Predador: Assassino de Assassinos é uma animação do universo do monstrengo e conta com Dan Tratchenberg na direção, o mesmo responsável por Prey: A Caçada e que também fará Predator: Badlands.

    A animação para maiores mostra as caras já em sua estética, misturando aquarela com alguns elementos gráficos do 3D, o que enche os olhos do espectador, mesmo que alguns achem o modelo um pouco arcaico, principalmente comparado com outros exemplos como o excelente Robô Selvagem.

    Predador: Assassino de Assassinos busca emular a qualidade visual de Arcane, série de sucesso da Netflix.

    Sob a ótica da direção, o longa consegue ser muito bom, uma vez que a escolha por fazer neste formato facilita nos momentos de ação mais emblemáticos, uma vez que a verossimilhança com a realidade do live-action deixa as opções um pouco menores, o que é algo simbólico se tratando de uma batalha entre humanos e caçadores de outro planeta.

    Tratchenberg deve ter ouvido os haters em relação à sua ótima protagonista de Prey que não venceria uma batalha real contra um alienígena treinado, o que é uma tremenda bobagem referida por parte do público.

    O filme consegue dar asas à nossa imaginação ao colocar três histórias de enfrentamentos entre os monstrengos e humanos ao longo das eras, usando a ameaça extraterrestre como pano de fundo para tramas fascinantes.

    A primeira é de uma líder de um grupo viking que busca vingança contra uma outra tribo.

    Ursa, a protagonista deste conto, é uma mulher determinada que luta de forma brutal e é uma adversária poderosa, destroçando inimigos com facilidade.

    A personagem possui carisma e a brtuculância necessária para enfrentar qualquer inimigo, além de ser interessante e intensa.

    Sua conexão com seu filho e antepassados a torna ainda mais letal, com o coração no lugar certo e um fogo interno que nos deixa com vontade de ver mais dela no futuro da franquia.

    A história segue para um Japão Feudal, marcado por uma rivalidade entre irmãos.

    Um é escolhido por suas exímias habilidades, o outro, renegado ao ostracismo.

    A busca por reconhecimento faz de Kenji uma arma precisa e a sua busca por honra e glória o torna também um ótimo personagem.

    Por fim, temos Torres, um jovem norte americano que está tentando se provar na Segunda Guerra Mundial, sendo o mais carismático dos três.

    Torres é o alívio cômico, mas, também, o coração pulsante do grupo, tentando unir todos com sua simpatia e empatia, sendo um membro precioso da equipe.

    Os três contos conseguem nos manter atentos e com os olhos na tela sem piscar, com enredos empolgantes e que tem como pano de fundo um Boss fight dos brabos com os predadores que são grandes ameaças.

    Entretanto, se o decorrer do filme a história funciona, no grande embate final, existem algumas facilitações que me tiraram um pouco da obra, com armaduras de roteiro que não estavam ao longo na jornada dos nossos heróis. Porém, se isto não for um problema, Predador: Assassino de Assassinos vai ser fácil um dos melhores da franquia para os espectadores.

    Veredito

    Empolgante, carismático e sanguinolento, Predador: Assassino de Assassinos é uma ótima adição à franquia.

    A saga dos monstrengos caçadores está em boas mãos com Dan Tratchenberg que faz um trabalho honesto e excelente. Que venha Badlands no final do ano!

    Nossa nota

    4.0/5.0

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    Confira o trailer:

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