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    CRÍTICA – A Primeira Comunhão é um poço de tédio

    A Primeira Comunhão ou La Niña de la Comunión é um longa espanhol de terror dirigido por Victor Garcia (Hellraiser: Revelações).

    Sinopse

    Sara (Carla Campra) é uma jovem que se mudou com a família para Tarragona, interior da Espanha. A garota quer curtir o novo local, mas se depara com uma boneca amaldiçoada e agora deve lutar por sua vida e acabar com um espírito maligno.

    Análise de A Primeira Comunhão

    A Primeira Comunhão é aquele tipo de filme que sai aos montes todos os anos e tenta inovar com uma reviravolta chocante, o que não ocorre nem de longe aqui.

    A obra tem 01h30min de duração e 50 minutos são preenchidos de forma mais tediosa possível com dramas familiares que não levam a lugar algum, sustos baratos e mal feitos, além de personagens completamente desprezíveis e com pouco a apresentar.

    Para não dizer que o longa-metragem não tem nada, pelo menos o elenco se esforça, principalmente Carla Campra e Aina Quinõnes que possuem química e mostram uma amizade que parece real. Sara, a protagonista, é uma moça que quer se divertir, e nada mais. Já a coadjuvante vivida por Quinõnes, a badass Rebeca, pelo menos tem mais camadas e entrega um pouco mais, já que possui um arco dramático interessante com um pai alcoólatra e abusivo, mas que não tem nenhuma conexão com a trama.

    A direção é pouco caprichosa, algo que é característico de Victor Garcia, que já dirigiu os péssimos Hellraiser: Revelações e Espelhos do Medo 2, o que mostra que mais uma vez ele não conseguiu. O cineasta usa e abusa dos jump scares e nos momentos de construção dos personagens ele não consegue tirar muita coisa de um roteiro pobre.

    A bagunça que mistura bonecos amaldiçoados com espíritos malignos só deixa a história mais confusa. A falta de perigo nos ataques é outra coisa que nos tira da experiência de A Primeira Comunhão, já que os personagens ficam apenas em transe. Em pouco momentos a ameaça é real.

    Por fim, a maquiagem pobre da vilã me deixou boquiaberto, As pegadinhas do Programa do Silvio Santos eram mais elaboradas, o que dá o tom completamente risível do longa.

    Veredito

    Mirando em O Chamado e acertando em Medo.Com.Br, A Primeira Comunhão é aquele tipo de filme super esquecível e que não traz nada de novo, tampouco consegue se sobressair aos trilhões de longas com a mesma temática que saem todos os anos.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer:

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