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    Sexta-Feira 13: 13 curiosidades sobre a franquia

    Sexta-Feira 13 além de uma data é uma das franquias de terror do subgênero slasher mais importantes de todos os tempos. A chegada do icônico Jason Vorhees além de apresentar um grande assassino ainda marcou gerações.

    Na data de hoje, veja 13 curiosidades que fazem parte de toda a magia dos longas do assassino da máscara de hóquei.

    1 – A ideia do nome de Sexta-Feira 13

    O mês de outubro é sempre cercado pelo Halloween/Dia dos Bruxas como o grande dia e Sean S. Cunningham queria uma data para chamar de sua, uma vez que John Carpenter eternizou o dia 31/10 com seu longa Halloween: A Noite do Terror dois anos antes, em 1978.

    Por conta disso, Cunningham escolheu algo que tivesse algum sentido e então a Sexta-Feira 13 surgiu por conta de ser um dia do azar. Agora é a data em que Jason Vorhees trabalha firme para afiar o gume de sua faca.

    2 – Outro Vorhees é o assassino original

    sexta-feira 13

    Quando você pensa em Sexta-Feira 13, logo já vem a imagem de um homem com quase dois metros de altura, com uma roupa suja e um facão, certo?

    Entretanto, não foi ele que começou a massacrar adolescentes cheios de tesão no Acampamento Crystal Lake, e sim, sua mãe, Pamela Vorhees (Betsy Palmer) que vingou o filho de forma torpe, matando quem profanasse o local do acidente de seu filho, Jason, que se afogou por conta da negligência de monitores.

    3 – Eu só queria um carro…

    Aliás, essa história começa com um nome que até era conhecido na época, mas estava em baixa.

    Betsy Palmer já não vinha conseguindo muitos trabalhos como atriz e queria voltar ao cenário para comprar um carro da época. Sean S. Cunningham ofereceu o papel de Pamela para Palmer, que aceitou com algumas condições.

    Na época, ela acreditava que o filme não iria vingar, por isso, quis que a matassem e aparecesse pouco. Ela recebeu um cachê de 10 mil dólares e conseguiu comprar seu veículo, contudo, não acreditou que esse papel seria o maior de sua vida, perdendo uma boa oportunidade.

    4 – Tom Savini: o gênio

    Por falar em nomes marcantes, Tom Savini é considerado um dos grandes gênios das maquiagens e aqui ele foi pau para toda a obra.

    Savini tinha um orçamento curtíssimo e conseguiu criar feitos incríveis para a época, o que fez ele se tornar renomado na indústria.

    A morte espetacular de Jack Burrell (Kevin Bacon) é a mais lembrada até hoje, uma vez que deu bastante dor de cabeça à equipe.

    Bacon teve que ficar horas sentado e vários membros da equipe tiveram que ficar embaixo da cama do ator para que o assassinato da flecha acontecesse.

    Para se ter uma noção, Savini criou um peito falso e um cano para soltar o sangue artificial. A cena só poderia ser feita uma vez, já que deu bastante trabalho e por causa do prazo de filmagem e dinheiro, não poderia ser refeita.

    Savini, uma produtora e mais dois funcionários seguraram o corpo, atravessaram a flecha e ainda tiveram que soprar o sangue falso, pois o cano falhou, o que salvou a cena de ser um desastre.

    5 – Jason surge

    sexta-feira 13

    O assassino brutal virou o cara da franquia a partir do segundo filme, uma vez que, após o estrondoso sucesso comercial, um grande estúdio adquiriu os direitos da franquia e decidiu colocar o rapaz como o frontman ao invés de sua mãe.

    A ideia não caiu nada bem para Sean S. Cunningham, que abandonou o projeto e ficou apenas como produtor, o que o salvou de fazer uma das piores decisões de sua vida, já que Sexta-Feira 13 rendeu muito dinheiro .

    Jason chegou e se tornou um dos grandes serial killers da cultura pop.

    6 – Sexta-Feira 13: uma franquia cheia de arrependimentos

    Por falar em decisões ruins, Sean S. Cunningham e vários atores tiveram um monte de arrependimentos por não acreditarem na franquia.

    A primeira delas foi Betsy Palmer, que achava o papel bobo e sem relevância. Mal sabia ela que esse seria o trabalho mais marcante de sua carreira, o que deixou aquele gostinho amargo do arrependimento de suas palavras.

    Como citado anteriormente, Sean S. Cunningham quase desistiu de vez de Sexta-Feira 13 por não concordar com a ideia de ter Jason como o novo vilão.

    O cineasta foi convidado para dirigir o segundo filme, em 1981, mas declinou, já que não aceitava a ideia. Como ele seguiu como produtor, acabou ganhando bastante dinheiro com isso.

    Outros atores passaram pela mesma situação de Palmer e perderam rios de dinheiro por terem vergonha ou por culpa de agentes que não acreditavam que a franquia vingaria, o que deu uma tremenda dor de cabeça a todos.

    7 – A máscara de hóquei

    Jason Vorhees ficou conhecido por sua máscara de hóquei, mas nem sempre foi assim…

    O segundo longa, gravado em 1981 tem o antagonista com um saco na cabeça, o que o deixou com um aspecto de maníaco, contudo, ainda não era tão assustador.

    A máscara de hóquei surgiu no terceiro filme, visto que um dos funcionários era fascinado pelo esporte e levava equipamentos de jogo consigo. Um deles era a máscara de uma equipe que caiu bem para o personagem, o que virou uma marca registrada de Jason.

    8 – Esse cara não é ator!

    Falando do terceiro filme, um dos atores do elenco foi escalado sem nenhum teste.

    Larry Zerner, o Shelly de Sexta-Feira 13: Parte 3, era um jovem que estava panfletando nas ruas até que o responsável pelo cast achou o rapaz extremamente carismático.

    Zerner, que era um grande fã da franquia, foi escalado e bem recebido por todos, sendo o responsável por trazer “entregar” a máscara de hóquei ao nosso algoz favorito.

    9 – O primeiro filme em 3D de Sexta-Feira 13

    Ainda sobre Sexta-Feira: Parte 3, esse foi um dos mais caros longas da franquia, visto que tinha o inédito recurso do 3D.

    O orçamento ficou em torno dos 4 milhões de dólares e teve uma distribuição difícil, já que era caro colocar o longa nas salas por falta de equipamentos, o que dificultou bastante a logística.

    10 – Uma Vorhees no set

    sexta-feira 13

    Sobre o critério de escolha do elenco, há uma outra curiosidade bem divertida sobre Sexta-Feira 13, mais especificamente sobre o quinto filme, um dos nomes chama a atenção por conta de ser bem famoso: Vorhees.

    Debi Sue Voorhees é um das vítimas de Jason, e foi escolhida por conta de seu sobrenome e também por causa dos seus “atributos físicos”, uma vez que o diretor Danny Steinmann ficou impressionado com os seios volumosos da atriz e a escalou sem piscar, já que a nudez feminina sem sentido é uma marca da franquia.

    11 – O Jason Sobrenatural

    Jason Vorhees é implacável e sempre lembramos de suas habilidades sobrenaturais como tele transporte, superforça e durabilidade.

    Todavia, nem sempre foi assim…

    Os dois primeiros longas com o personagem não tem essa característica, pois o assassino é “apenas” um homem comum, se ferindo e tendo um pouco mais de trabalho para aniquilar suas vítimas.

    O antagonista da franquia Sexta-Feira 13 começou a ser do submundo a partir de Sexta-Feira 13: Parte 6 – Ou Jason Vive, que traz novamente o confronto Tommy Jarvis vs Vorhees, que agora saiu do mundo dos mortos para assolar a humanidade novamente.

    12 – Freddy vs Jason vs Ash?

    Freddy vs Jason foi um marco no cinema e mesmo sendo um fracasso de crítica, causou um burburinho tremendo por conta desse duelo de titãs.

    Entretanto, a ideia era ter ainda mais gente nessa empreitada, pois, na proposta original, o confronto seria entre Freddy Krueger, Jason Vorhees e Ash Williams, de Evil Dead.

    Por conta de questões burocráticas e contratuais, a batalha não pode ser realizada nas telonas, contando apenas com uma hq que teve uma repercussão abaixo do esperado.

    13 – A franquia que lucrou muito

    sexta-feira 13

    Sexta-Feira 13 teve ao todo 11 filmes e um spin-off, gerando muito lucro ao longo dos anos.

    Com um valor arrecadado de quase 530 milhões de dólares, as obras de Sean S. Cunningham e companhia só perdem para Halloween que ganhou mais uma trilogia recentemente como a mais lucrativa do gênero, um feito importantíssimo, principalmente por não ser nem um pouco popular entre a crítica especializada e não contar com grandes elencos ou investimento por parte dos estúdios.

    Leia também:

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