Todos amamos listas e aqui não é diferente!
2024 teve muitas coisas boas, mas também sofreu com. tranqueiras de tudo que é tipo, principalmente no terror.
Por conta disso, vamos apresentar os Piores Filmes de Terror de 2024.
Sting: Aranha Assassina
Abrindo a lista de Piores Filmes de Terror de 2024, temos Sting: Aranha Assassina, longa dirigido por Kiah Roache-Turner, diretor da série B.
Charlotte é uma menina rebelde de 12 anos que encontra uma pequena aranha em seu prédio. Ela a mantém em uma jarra, mas logo o bicho começa a crescer em um ritmo monstruoso e a desenvolver um apetite insaciável por carne humana.
Sting é uma obra de aranha assassina que mostra ela em ação por 30 minutos de seus 91 de duração.
O projeto perde uma hora com um drama genérico vivido por personagens detestáveis que não conseguimos torcer em nenhum momento.
Além disso, o roteiro não consegue se decidir se aposta no drama, terror ou comédia, deixando o ritmo complemente bagunçado e a trama perdida.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2
Da lista de z-movies, o maior representante, tanto em orçamento, quanto em fama, temos Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 na nossa lista de Piores Filmes de Terror de 2025.
Em uma cidade assombrada por um passado sangrento, Christopher Robin luta para superar os traumas deixados pelos terríveis assassinatos na floresta. Enquanto a cidade o culpa pelas mortes, Ursinho Pooh e seus aliados tramam uma vingança terrível, desencadeando uma nova onda de crimes brutais.
Rhys Frake-Waterfield, diretor, roteirista e criador do projeto teve uma sacada interessante: fez um longa-metragem mequetrefe e depois de ter sucesso, aplicou a ideia de que aquilo era um filme dentro de um filme, apresentando sua genialidade narrativa.
Entretanto, isto se esvazia quando o segundo capítulo repete vários erros do primeiro e mesmo que apresente melhoras em roupas, efeitos e atuações, ainda está bem longe de ser algo notável, marcando muito por ser ruim do que, de fato, ser interessante ou divertido.
Mergulho Noturno
Uma lista de Piores Filmes de Terror de 2024 não poderia existir sem a nossa querida Blumhouse, a mais detestada produtora por parte dos amantes do gênero.
E em 2024 temos dois representantes: Mergulho Noturno e Imaginário.
Mergulho Noturno foi um curta de sucesso em 2014 que arrepiou até os cabelos de muita gente, o que fez a Blumhouse investir em um longa-metragem, o que se confirmou como um grande erro, pois não existia material suficiente para 90 minutos.
Uma icônica piscina no quintal se torna uma fonte oculta de terror, levando uma família a lutar pela sua vida.
Mesmo que o elenco tente, não há texto que ajude por conta de não existir o que fazer por termos poucos elementos, criando um filme meia-boca com sustos baratos e pouquíssima inspiração.
Imaginário
A Blumhouse fez uma aposta que acabou não dando certo com um longa-metragem voltado para o público infanto-juvenil chamado Imaginário.
Jessica volta para a casa de sua infância e sua enteada mais nova, Alice, encontra um urso de pelúcia chamado Chauncey. O comportamento de Alice se torna cada vez mais preocupante e Jessica percebe que Chauncey é muito mais que um brinquedo.
Com todos os clichês possíveis, Imaginário não assusta, e sim, causa constrangimento e até mesmo raiva em quem assiste.
Há alguns momentos inspirados, mas boa parte do tempo é só um terror mixuruca, com péssimas atuações e personagens, mostrando um filme que não consegue assustar em nenhuma cena sequer.
O Exorcismo
Russell Crowe enfrentou o capiroto em O Exorcista do Papa, uma obra horrorosa, mas que pelo menos nos faz dar boas risadas, se tornando o ruim que acaba ficando bom.
Contudo, parece que o ator entrou de vez no terror e, se num primeiro momento pareceu ter se divertido, aqui em O Exorcismo, as coisas já foram bem diferentes.
Enquanto grava um filme de terror, um ator passa a ter um comportamento estranho e agressivo. Despertando preocupações, sua filha busca entender o que está por trás dessas mudanças.
O filme dirigido por Joshua John Miller, tenta recriar as lendas dos bastidores de O Exorcista, obra-prima do terror de William Friedkin, um diretor que aterrorizou seu elenco e que causou conrtovérsia.
Além de não conseguir emular um set tóxico, o longa estrelado por Crowe traz sustos baratos, uma direção confusa e um roteiro previsível que não se arrisca em nenhum momento.
A Libertação
Em busca de um recomeço, a mãe solo Ebony Jackson muda para uma casa nova com sua família. Mas algo sinistro já vive lá.
Esta é a sinopse de A Libertação, um dos longas mais assistidos da Netflix no gênero de terror e que tinha tudo para ser interessante, contudo, se perde e muito em sua proposta.
A Libertação começa bem, inserindo uma família não usual no subgênero de terror de assombração, com pessoas negras de periferia que vivem em um contexto difícil.
Todavia, o roteiro vai se perdendo e as atuações vão ficando tenebrosas, mesmo que o elenco conte com atores talentosos como Caleb McLaughlin, Andra Day, Omar Epps e Glenn Close, esta última pagando o maior mico em uma das cenas mais tenebrosas de 2024.
O Tarô da Morte
Você que acredita em signo pode ficar chateado comigo ou com quem fez este filme horrível.
Em O Tarô da Morte, amigos involuntariamente libertam um mal indescritível preso dentro de um baralho amaldiçoado de cartas de tarô. Um por um, eles precisam correr contra o tempo para escapar do futuro previsto em suas leituras.
Mais um exemplo péssimo de terror infanto-juvenil com uma proposta mais clean de sustos.
Os personagens não são legais, tampouco torcemos para eles. A direção é um desastre e o roteiro traz decisões estapafúrdias para situações ainda mais estapafúrdias.
O Tarô da Morte só não é o pior de todos, pois a família Shyamalan nos deu um presente de grego…
Os Observadores
Uma artista de 28 anos fica presa em uma floresta extensa e intocada no oeste da Irlanda. Procurando abrigo, ela fica presa ao lado de três estranhos que são perseguidos por criaturas misteriosas todas as noites.
Esta é a sinopse de Os Observadores, filme que foi dirigido por Ishana Night Shyamalan, filha da lenda M. Night Shyamalan, que fez sua estreia como diretora e trouxe o pior das técnicas do seu pai.
A diretora recém começou e tem tudo para ser uma grande cineasta, mas seu cartão de visitas foi aquém do esperado, com uma história brega, personagens ruins, além de uma condução estranha na direção.
Nem Dakota Fanning salva Os Observadores do fracasso retumbante, já que a própria atriz parece desinteressada no projeto, entregando uma atuação abaixo de sua qualidade.
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