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    CRÍTICA – Chucky faz sua melhor temporada abraçando a zoeira

    Chucky entrou em seu terceiro ano mais zoeira do que nunca! Don Mancini comanda os episódios e Brad Dourif está na dublagem mais uma vez.

    Os episódios estão disponíveis no Star Plus.

    Sinopse

    O nosso brinquedo assassino preferido agora ataca no lugar mais poderoso do planeta: a Casa Branca. Jake (Zackary Arthur) e seus amigos devem ser ousados para derrotá-lo de vez.

    Análise da terceira temporada de Chucky

    Chucky começou como um projeto ousado que veio para resgatar um dos maiores ícones do slasher para uma nova geração.

    A sua primeira temporada embarca forte na galhofice com um elenco inexperiente que não segura os personagens, mas que tem no grande antagonista e no roteiro suas cartas mais interessantes, trabalhando bem com a nostalgia como principal alicerce.

    Já a segunda temporada tenta manter as rédeas no lugar, mas perde o foco com um nonsense que fica desequilibrado com alguns pontos de seriedade.

    Mesmo sendo divertida, parecia que Chucky estava com os dias contados, contudo, Don Mancini conseguiu jogar a nova temporada no alto.

    Em seu terceiro ano, a série abraçou de vez a zoeira, chegando em níveis estratosféricos de bobagem de uma forma bastante benigna.

    Ao colocar Chucky na Casa Branca, as possibilidades eram infinitas e os roteiristas aproveitaram muito bem a proposta, somando ainda um elemento sobrenatural que deu uma refrescada na trama.

    As mortes continuam ultraviolentas, sendo um dos chamativos. Há ainda easter eggs das temporadas anteriores que ligam tudo.

    A cereja do bolo continua nas mãos, ou melhor, na voz de Dourif. Ele e Jennifer Tilly são a alma de Chucky, com diálogos afiados como as armas que usam em seus assassinatos.

    Tilly possui bastante destaque com um arco interessante em uma prisão que vai entretendo o público de uma forma mais cômica, enquanto a trama do antagonista é um deleite completo com seres fantasmagóricos, loucura, envelhecimento e morte.

    Ao tirar sarro de novas franquias e ainda mostrar um subtexto interessante sobre como os Estados Unidos é a terra das teorias da conspiração é o suco do nonsense que Chucky abraçou de uma forma espetacular. Agora é torcer para uma quarta temporada tão boa quanto a sua anterior.

    Veredito

    chucky

    Divertida, dinâmica e surpreendente, Chucky entrega seu melhor ano com uma temporada cheia de reviravoltas.

    O futuro é promissor e parece que ainda há fôlego para novas aventuras macabras.

    Nossa nota

    4.5/5.0

    Confira o trailer:

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