Destiny é um jogo que tem uma existência muito prolongada, alcançando agora em 2024 seu sétimo ano e o décimo da franquia como um todo. O DLC Destiny 2: A Forma Final (The Final Shape) foi lançado em 4 de junho, trazendo inicialmente o capítulo Ecos, o primeiro dessa leva de conteúdos adicionais.
Destiny 2: A Forma Final é a última expansão do jogo desenvolvido e publicado pela Bungie, que disponibiliza gratuitamente seu jogo base desde 2019, com necessidade de compra para os conteúdos extras seasonais.
O jogo é o vencedor inaugural da categoria Melhor Suporte à Comunidade do The Game Awards, lançada em 2019. Destiny 2 e seu novo DLC estão disponíveis para PC (via Epic Games Store e Steam), PlayStation 4 e PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X|S.
Cronologicamente os conteúdos são nomeados de modo temático, abrindo uma temporada de atividades, destinos, masmorras, missões e incursões referentes ao período sendo Renegados, Fortaleza das Sombras, Além da Luz, A Bruxa Rainha e Queda da Luz.
A história deste novo conteúdo conecta-se com os eventos de Queda da Luz, quando A Testemunha consegue o que é necessário para invadir as entranhas do Viajante para adquirir a forma final, algo que destruirá toda a existência do universo. Ao lado da Vanguarda com seus aliados, nosso guardião embarcará nessa jornada que deverá encerrar a guerra entre luz e trevas.
Confira a seguir o review sem spoilers de Destiny 2: A Forma Final – Ecos jogado no PlayStation 5.
Análise de Destiny 2: A Forma Final – Ecos
Apesar de uma instabilidade de servidor que causou uma espera de quase 10 horas entre quedas e tentativas, foi possível iniciar as tarefas do novo conteúdo desenvolvido para a nova temporada de Destiny 2.
Durante as missões de campanha realizadas de forma cooperativa, foi comum a conexão cair, desfazer o grupo e perder todo o avanço por completo, o que foi um tanto frustrante por ter que recomeçar durante situações cruciais, estragando a experiência em um primeiro momento.
Problemas de conectividade à parte, para um título que está chegando no seu sétimo ano, Destiny 2 continua visualmente excelente, até se comparado a alguns lançamentos recentes.
O game possui uma trilha sonora incrível e localização muito chamativa, tanto para inglês, quanto para português. Sobre isso, Keith David manteve o excelente trabalho que era realizado por Lance Reddick, que infelizmente faleceu no ano passado.
Para fãs mais antigos da franquia é empolgante ter o retorno de Nathan Fillion como a voz de Cayde-6, um dos personagens mais queridos da franquia.
O passe de batalha é dividido entre os capítulos da temporada, tendo suas sessões liberadas após um determinado tempo correspondente a cada nova etapa da campanha, totalizando 200 níveis.
A quantidade de recompensas disponíveis com a inclusão do passe anual é chamativa tanto pelos itens cosméticos, quanto pela arma exótica Tesselação que é muito interessante. Entretanto, ainda não é tão recompensador se comparado a jogos como Fortnite, mas longe de ser frustrante como BlackCell de Call of Duty.
Em A Forma Final algumas rotinas foram mantidas, como a missão introdutória para conhecer a nova classe prismática, que abrange os arcanos, titãs e caçadores combinando os elementos de todas as subclasses conhecidas.
A dificuldade desta nova leva de missões é satisfatória, mesclando as diversas facções inimigas, agora servindo a testemunha e garantindo poderes que causam mais dano aos guardiões. Enfrentá-los em dificuldade normal já garante uma boa quantidade de obstáculos para a nossa jornada no coração do Viajante, e fazer isso na versão lendária é emoção do começo ao fim de cada parte da campanha.
Essa novidade torna interessante por mesclar os danos de vácuo, arco, solar, estase e filamento em apenas um grupo, favorecendo o todo com o melhor de cada tipo de dano. Além disso, com esses moldes surge a disponibilidade de um agrupamento de todas as supers, gerando um leque muito interessante de novas estratégias para uma missão em grupo ou sobreviver sozinho no coração do Viajante.
A nova área do jogo é uma grande homenagem a locais que fomos conhecendo ao longo de Destiny 2, tendo um grande significado simbólico em relação a sua grande lore por simbolizar o que existe dentro do Viajante, um ser que não se tinha noção de sua estrutura ou composição.
O enredo dessa nova campanha é chamado de Ecos, trazendo muita tensão pela ameaça final da Testemunha finalmente conseguir acessar o Viajante e, através dele, congelar o universo inteiro em um grande pesadelo, ou sonho, de acordo com os caprichos do ser forjado da Treva. Por outro lado, existe muita emoção pelo retorno de Cayde-6 com uma justificativa muito coerente em relação ao funcionamento desse universo.
Veredito
Mesmo o capítulo Ecos sendo a primeira parte de uma jornada, Destiny 2: A Forma Final é um conteúdo muito interessante, pode ser um condutor para trazer novos jogadores à franquia e, proporcionalmente, satisfaz os guardiões veteranos por lembrá-los da nostalgia de toda a caminhada até aqui.
4,0 / 5,0
Receba um resumo das principais notícias do entretenimento e uma curadoria de reviews e listas de filmes, séries e games todas as quartas-feiras no seu e-mail. Assine a Newsletter da Emerald Corp. É grátis!
Assista ao trailer:
Ficha técnica de Destiny 2: A Forma Final
Lançamento: 4 de junho de 2024
Desenvolvido e publicado por: Bungie
Plataformas: PC (via Epic Games Store e Steam), PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X|S
Gêneros: Cooperativo, Mundo Aberto, Tiro em Primeira Pessoa (First Person Shooter – FPS)
Idiomas: Alemão, Chinês (simplificado), Chinês (tradicional), Coreano, Espanhol, Espanhol (México), Francês (França), Inglês, Italiano, Japonês, Polonês, Português (Brasil), Russo
Preço: Edições a partir de R$ 189,99
