Ruffy and the Riverside é um jogo de ação e aventura em mundo aberto com estética que mistura elementos de desenhos animados e da franquia Paper Mario.
Anunciado originalmente em março de 2021, o game se popularizou muito ao longo dos anos. Mais recentemente, se destacou no mercado tanto pela proposta, como também por ter se confirmado para o vindouro Nintendo Switch 2 antes mesmo do console ser anunciado oficialmente pela Nintendo.
Além de estar previsto para o Nintendo Switch 2, o título de estreia do estúdio Zockrates Laboratories e da publisher Phiphen Games também será lançado para PC, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e Nintendo Switch.
Ainda não há data exata para o lançamento, mas deverá ocorrer em abril, exceto para o console híbrido de nova geração da Big N, que ainda não tem previsão para chegar ao mercado.
Jogamos a versão demo de Ruffy and the Riverside no PC, que já conta com legendas em português brasileiro. A partir de 11 de fevereiro, a demonstração estará disponível ao público no Steam. Confira nosso preview a seguir.
Primeiras impressões de Ruffy and the Riverside
A demo de Ruffy and the Riverside oferece uma boa gama de atividades que podem durar entre 30 minutos e 1 hora. Você pode estar pensando que isso já é uma boa parcela do jogo, mas engano seu: de acordo com a publisher, a versão final do game tem potencial para oferecer uma gameplay de 25 horas.
O game inicia já mostrando toda sua animação. O humor é uma marca de Ruffy and the Riverside, tanto pela excelente trilha sonora animada, como também pelos visuais do personagens e os diálogos entre eles.
A cutscene de abertura mostra a marmota Sr. Eddler, a abelha Pip e o urso Ruffy caindo penhasco abaixo porque o primeiro cavou demais e o pedaço da terra onde estavam caiu cachoeira abaixo. Essa introdução serve para mostrar a habilidade de copiar e colar do protagonista, que escaneia elementos para transformar o cenário.
O tutorial nos ensina então a transformar a cachoeira em plantas, que serão usadas como trepadeira para escalar de volta ao local de onde caíram.
Passado esse primeiro momento, o jogo nos leva para o vilarejo principal onde há portas – similares aos portais de Crash Bandicoot (1996) – que são abertas conforme coletamos certas quantidades de estrelas. Lembrou de jogos como Super Mario 64 (1996) e Banjo-Kazooie (1998)? Pois a intenção é justamente honrar o legado de tantos plataformas que marcaram a história dos videogames, em especial os anos 1990.
Embora seja um mundo aberto, Ruffy and the Riverside oferece uma gameplay que mescla uma aparentemente vasta área para explorar (com base no mapa que pode ser acessado no menu) com fases desbloqueáveis típicas dos plataformas 3D. A demo é cercada para uma “parede invisível” tanto no vilarejo, como nas fases.
Isso possibilita ver que, na verdade, as fases serão maiores na versão final, o que deverá tornar o jogo ainda mais rico e incrível!
Além dos níveis desbloqueáveis, há também atividades no mundo aberto que permitem conseguir estrelas. Uma delas envolve substituir as pinturas nos quadros de alguns NPCs com base em outros quadros que estão expostos, usando a mecânica de copiar e colar.
Outro desafio disponível no vilarejo é entrar numa parede com um estilo gráfico retrô que transforma a gameplay em 2D com rolagem horizontal. A fonte que inspirou essa dinâmica com certeza é Super Mario Odyssey (2017), que faz isso muito bem em diversos momentos da gameplay.
E Ruffy and the Riverside consegue fazer também, com transições suaves. Esse aspecto da troca do 2D para 3D (e vice-versa) é um dos pontos que mais me deixou curioso para ver como será a performance no Nintendo Switch, e como irá se comparar ao desempenho no Switch 2.
O jogo também está cheio de puzzles, muitos deles com dicas em placas, paredes ou que exigem que você descubra a resposta conversando com NPCs.
Ruffy and the Riverside é um jogo de mundo aberto com mecânica que transforma o mundo. Bebe de fontes como Paper Mario, Super Mario 64, Banjo-Kazooie e Crash. Que nostalgia mais pode surpreender, certo?
Eis que o terceiro nível da demo é inspirado na franquia…
Tony Hawk’s Pro Skater!
Nessa fase é preciso controlar Ruffy em cima de uma bola de feno num half-pipe, como se estivesse andando de skate. Lá é preciso fazer manobras para atingir duas pontuações para ganhar uma estrela em cada objetivo.
Os movimentos do skate-bola-de-feno são hilários, transformando o objeto em diversas formas que vão desde uma grande roda que parece um rocambole, até um sol com raios.
As referências a Tony Hawk’s Pro Skater também estão nos detalhes. Por exemplo, o som de máquina fotográfica quando você acerta a posição correta ao cair de volta na pista é igual ao da franquia THPS quando se realiza um gap.
Eu já estava encantado e me divertindo muito com Ruffy and the Riverside antes de chegar nesse nível. Então ri muito e pensei: realmente esse jogo tem muito a oferecer e deve ter muitas surpresas guardadas pelo seu vasto mundo, que iremos conhecer neste ano.
O único aspecto negativo do jogo é a necessidade de voltar ao começo da fase toda vez que uma estrela é pega. Isso quebra um pouco o ritmo da gameplay. Torço que na versão definitiva seja possível seguir jogando o mesmo nível até que você decida sair.
Ruffy and the Riverside é definitivamente um jogo muito criativo e que diverte demais já na sua versão demo. O estúdio indie Zockrates Laboratories e a publisher Phiphen Games mostram que querem chacoalhar a indústria com um jogo memorável que mistura referências lendárias (de maneira um tanto inusitada), e também traz sua própria mecânica assinatura para consolidar sua identidade animada.
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Assista ao trailer:
Ficha técnica
Previsão de lançamento: Abril de 2025 (exceto versão para Nintendo Switch 2)
Desenvolvido por: Zockrates Laboratories UG
Publicado por: Phiphen Games
Plataformas: PC (via Steam e Epic Games Store), PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2
Número de jogadores: 1
Gêneros: Ação, Aventura, Plataforma, Puzzle
Idiomas: Português (Brasil), Inglês, Alemão, Japonês, Francês, Espanhol (América Latina), Coreano, Chinês simplificado, Chinês tradicional
Preços ainda não divulgados
