Sob as Águas do Sena é o mais novo projeto francês da Netflix e está entre os mais assistidos no mês de junho.
Sinopse
Um tubarão gigante invade as águas do Rio Sena e agora uma cientista tenta impedir que muitas pessoas virem as próximas vítimas do predador aquático.
Análise de Sob as Águas do Sena
A Netflix há anos se consolidou como a maior empresa de streaming e seu vasto catálogo mesmo dividindo opiniões ainda traz resultados gigantescos com projetos farofa.
Sob as Águas do Sena é um desses exemplos, com uma história absurda e com um roteiro ainda mais inacreditável.
De fato, não há a pretensão do longa francês se tornar um clássico como Tubarão, de Steven Spielberg, contudo, não justifica a sua qualidade bem abaixo do mediano.
Começando pelos personagens, temos aqui uma protagonista sonolenta que não chega a fazer falta quando não está em tela. Some a isso péssimos coadjuvantes que contam com atuações fracas e com falas e trejeitos marrentos e completamente equivocados, deixando-os insuportáveis a ponto de torcermos pela fera que percorre o Rio Sena.
Além disso, o arco humano tem um grupo ecochato que tem as piores decisões do mundo, gerando uma grande cena constrangedora de ataque que é uma confusão geral com CGI borrachudo e tenebroso.
A direção e roteiro de Sob as Águas do Sena parecem não ter muito o que abordar, criando uma barriga de 20 minutos no meio do filme e trabalhando com personagens difíceis de acompanhar com uma estrutura narrativa que não consegue se sustentar apenas com um tubarão mutante.
É nítido o esforço surreal em manter a nossa atenção por 1h44min já que o texto vazio não consegue nem nos trazer a real ideia do longa: divertir e apresentar uma mensagem importante sobre as questões climáticas do planeta.
Veredito
Pouco inspirado em todos os setores, Sob as Águas do Sena nada, nada, nada e não sai do lugar, entregando um blockbuster sem sal que vai chegar nas listas de piores filmes de 2024 se não tiver concorrentes mais fortes.
1.0/5.0
Confira o trailer: