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    CRÍTICA – Skinamarink: Canção de Ninar é divisivo e intrigante

    Skinamarink: Canção de Ninar é um filme da Dinamarca e conta com a direção de Kyle Edward Ball.

    Sinopse

    Um casal de crianças está em casa e o pai da família vai sair para um compromisso. O lugar começa a mudar e um ser estranho dá ordens macabras aos pequenos, o que se transforma em uma experiência macabra.

    Análise de Skinamarink: Canção de Ninar

    Skinamarink

    Skinamarink: Canção de Ninar é um longa experimental e de baixo orçamento que é extremamente divisivo.

    Uns acreditam que é um dos filmes mais geniais dos últimos tempos, outros acharam tão chato que foi difícil de se manter acordado. Se colocássemos uma régua, eu ficaria no meio, mais próximo dos que tiveram dificuldades para não dormir.

    A experiência sensorial de fato é bem executada, causando agonia em quem está assistindo. Mesmo com 15 mil dólares apenas, Kyle Edward Ball consegue instigar, tornar desconfortável as Skinamarink, ainda mais se somarmos as informações que o grande protagonista é uma criança que enfrenta o medo com sua irmã pequena.

    O escuro quase absoluto, os sons ambiente, uma casa que muda a todo o instante e uma voz tenebrosa que dá ordens grotescas a todo o momento são elementos essenciais para a causa do pavor. A direção é o principal trunfo do longa-metragem que chama a atenção por sua execução.

    Entretanto, se por um lado Skinamarink: Canção de Ninar é aterrorizante, por outro é extremamente tedioso. A espera por algo acontecer é mais agoniante do que os fatos em si, pois o marasmo toma conta em boa parte da obra.

    As cenas mais assustadoras podem ser pinçadas o que deixa a dúvida de que talvez, Skinamarink poderia ter funcionado muito melhor como média-metragem, uma vez que boa parte do longa é descartável.

    Nada acontece, temos apenas o protagonista indo de um lado a outro, sem grandes sustos. Não há reviravoltas, nem uma tensão forte, o que pode afastar os adeptos de terrores mais convencionais.

    Veredito

    Skinamarink: Canção de Ninar é uma experiência intrigante, mas que dividiu com razão seu público. Se você busca algo bem diferente, pensando muito mais nos sentidos do que em uma história coesa e instigante, essa obra é perfeita.

    Se não, fuja dela com todas as forças como alguém que tem medo do escuro.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Confira o trailer:

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