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    CRÍTICA – O Jogo da Invocação é um dos piores terrores do ano

    O Jogo da Invocação é o mais novo longa de terror de 2023 e conta com os astros da Netflix: Asa Butterfield (Sex Education) e Natalia Dyer (Stranger Things) no elenco. A direção é de Eren Celeboglu e Ari Costa.

    Sinopse

    Na cidade de Salem, um garoto descobre uma faca amaldiçoada que traz à tona um demônio cruel que quer fazer diversas vítimas em jogos infantis. Agora, ele e sua família devem tentar sobreviver a esse terrível pesadelo.

    Análise de O Jogo da Invocação

    Filmes genéricos de terror, principalmente quando se trata do subgênero de slasher, uma vez que é fácil de produzir e custa pouco para os estúdios.

    O Jogo da Invocação entra nessa seara, pois é o famoso mais do mesmo, não que isso seja um aspecto negativo, todavia, aqui, a obra é qualquer coisa.

    A trama é simples, temos um artefato que faz um dos personagens virar um assassino e daí por diante temos um monte de coadjuvantes que não damos a mínima sendo mortos aos montes.

    O longa tem vários jumpscares, pouquíssimo desenvolvimento de história e personagens, incluindo os protagonistas e antagonista, assim como mortes sem impacto, uma vez que o filme é na faixa etária de 14 anos, o que tira bastante peso da cenas.

    A direção não sai do básico, trazendo muitos flashbacks para tentar contextualizar a história, ficando mais confusa do que esclarecedora com tantos cortes entre o passado e presente.

    As atuações de Natalia Dyer e Asa Butterfield são ruins, principalmente a estrela de Stranger Things, que faz aqui o papel da final girl durona, mas que só é meio sem sal e ainda completamente esquecida pelo roteiro de O Jogo da Invocação. Billie, nome da protagonista vivida por Dyer, é uma jovem rebelde que tem apenas o objetivo de fugir com o namorado atleta, se resumindo a ser desbocada e revoltada.

    Já Butterfield sofre nas mãos de um texto horroroso e, mesmo mostrando bastante interesse no projeto, o ator não consegue fugir de uma atuação caricata e cheia de constrangimento em suas cenas. Ele interpreta Marcus, irmão de Billie, que é o grande vilão do longa, fazendo caras, bocas e entonações bem peculiares, sendo mais risível do que assustador.

    Os únicos que se salvam são Laurel Marsden e Benjamin Evan Ainsworth que entregam trabalhos bastante competentes e convencem em tela e o garoto ainda tem um trabalho de fisicalidade incrível em alguns momentos de raiva e explosão.

    Aliás, constrangedor seria um excelente adjetivo para O Jogo da Invocação, já que o filme não diverte, não cativa, não assusta e tampouco entretém, pois nem consegue ser aquele ruim que vira e fica bom, é só enfadonho mesmo sendo quase um média metragem de 01h16min de duração.

    Veredito

    O Jogo da Invocação é fraco, sem inspiração e e extremamente batido, sendo apenas mais um filme de terror genérico que depois que acaba, a gente esquece que ele existe.

    Mesmo tentando trazer astros teen carismáticos, o longa não consegue sair da mesmice, sendo apenas um desperdício do seu precioso tempo.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer:

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