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    CRÍTICA – Godzilla e Kong: O Novo Império expande seus protagonistas no universo de monstros

    Godzilla e Kong: O Novo Império chega aos cinemas do Brasil nesta quinta-feira. O longa é dirigido por Adam Wingard e tem roteiro de Terry Rossio, Simon Barrett e Jeremy Slater. No elenco estão Brian Tyree Henry, Rebecca Hall e Dan Stevens.

    Confira a crítica sem spoilers da produção.

    Sinopse de Godzilla e Kong: O Novo Império

    Godzilla e Kong enfrentam um monstro aterrorizante que ameaça todo o planeta.

    Análise

    O quinto filme da franquia MonsterVerse da Legendary Pictures não quer convencer ninguém se sua história vale a pena ou não. A essa altura, o público já está familiarizado com Godzilla e King Kong e sua antiga rixa. Por isso, O Novo Império foca em apresentar adversários a altura dos protagonistas e assim, expandir o mundo dos kaijus.

    Não a toa, o filme traz Godzilla ainda mais poderoso, caçando outros titãs para mostrar sua superioridade, mas também como uma resposta a um chamado importante. Já é em Kong que reside toda a carga dramática do filme, o titã da Terra Oca está em busca de uma família e de certa forma a encontra.

    Além disso, o filme também dá um oponente a Kong, o cruel Skar King que garante uma luta justa ao protagonista. Nesse sentido, é impressionante como O Novo Império consegue dar peso a esses personagens de modo que o teor aventura do filme se misture com sentimentos de dor e raiva.

    A escolha do diretor Adam Wingard, que também esteve a frente do filme de 2021, em deixar de lado as relações humanas é uma jogada segura, mas que faz sentido quando notamos que o foco do Novo Império é justamente mostrar as batalhas épicas dos monstros.

    Afinal, é isso que os fãs desejam ver: confrontos memoráveis entre criaturas gigantescas, ao invés de dramas humanos. A direção consegue equilibrar bem esses elementos, garantindo um filme que diverte e emociona.

    Mas nem por isso, a volta da Dr. Ilene Andrews (Receba Salão), de Bernie Hayes (Brian TyreeHenry) e da menina Jia (Kaylle Hottle) deixa de ser uma boa adição à narrativa. Soma-se ao elenco o veterinário mais excêntrico de todos, Caçador (Dan Stevens).

    Ainda que o foco não seja o grupo, eles se encaixam perfeitamente ao filme. A opção se reduzir o elenco de humanos e coloca-los juntos funciona como um potencializador aos monstros, enquanto Andrews e Jia colaboram para as inserções dramáticas. Bernie e Caçador fazem sua parte como alivio cômico que melhora muito em relação ao filme anterior.

    CRÍTICA - Godzilla e Kong: O Novo Império expande seus protagonistas no universo de monstros
    Créditos: Divulgação / Legendary Pictures

    Ainda que com alguns problemas de CGI, Godzilla e Kong: O Novo Império continua com seu visual estilizado. O neon do longa de 2021 dá lugar a cores brilhantes que se completam com uma trilha sonora afiada. A sensação é de que o diretor quis trazer um pouco das franquias das décadas anteriores para complementar os monstros atuais.

    Assim como nas franquias que sucederam O Novo Império é fato que o público precisa colocar um pouco de fé para o filme funcionar. Ainda mais se levarmos em conta que a Monarch quase não tem relevância nesse longa.

    De qualquer forma, a produção é um entretenimento garantido para os fãs de filme de monstros. Com a promessa de mais sequências, esperamos que essa seja a direção que a franquia irá seguir: focar na expansão do universo dos monstros e entregar filmes cheios de ação.

    Veredito

    Godzilla e Kong: O Novo Império é um filme que foca na figura de Godzilla como o titã mais poderoso do MonsterVerse, ao mesmo tempo que dá a Kong uma carga dramática relevante para o personagem. Além de acertar na narrativa dos personagens, o longa garante uma boa pitada de ação e aventura com grandes batalhas.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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