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    CRÍTICA – Avatar: O Caminho da Água sobe a régua visual

    Avatar: O Caminho da Água ou Avatar 2 é o mais novo longa de James Cameron e ficou sendo produzido por mais de uma década até chegar aos cinemas no mundo.

    Sinopse

    Na trama, Jake Sullivan (Sam Worthington) e sua família vivem de forma pacífica com sua tribo até que um velho inimigo volta ainda mais forte e faz com que o nossos heróis tenham que explorar novas terras, buscando sobreviver em uma cultura diferente.

    Análise de Avatar: O Caminho da Água

    avatar 2

    James Cameron sempre foi um cineasta a frente do seu tempo e buscou sempre subir o padrão de suas produções, aumentando a régua da indústria.

    Avatar: O Caminho da Água é o tipo de obra que consegue tal feito, uma vez que a qualidade gráfica dos efeitos visuais é um primor técnico e que salta aos olhos já nos primeiros minutos.

    Esteticamente, o longa é impecável, com texturas praticamente reais e que ressaltam pelo colorido dos cenários magníficos. A nova etnia dos dos seres fantásticos é magnifica, utilizando de características de anfíbios como principal traço de design. A nova cultura é interessante e é bem legal ver o choque que há entre os Sullivan e sua nova tribo.

    Como principal destaque, temos mais uma vez a direção forte de Cameron que cria cenas como ninguém. A ação é fluída e as lutas são intensas, assim como os momentos mais aventurescos são marcantes justamente pela qualidade absurda do CGI.

    Entretanto, se por um lado a direção é espetacular, pelo outro, o roteiro deixa muito a desejar, visto que temos mais do mesmo. O primeiro Avatar é a jornada de Jake tentando se adaptar a uma tribo nativa e as suas dificuldades. Aqui ocorre a mesma coisa, mudando apenas para um processo coletivo da família inteira.

    O longa é deveras esticado, tendo injustificáveis 03h17min de duração que soam como uma grande enrolação até o confronto final entre mocinho e vilão. E falando do antagonista, a ideia de trazer um velho conhecido do público de volta ao meu ver ficou bem aquém do esperado, já que vemos mais uma vez uma busca incessante por vingança.

    Na história, os exércitos de humanos já estão dominando tudo, mostrando que não há o porquê de investirem tanto em perseguir Jake. Soa artificial demais e inútil essa batalha, uma vez que o protagonista já desistiu de lutar, gerando uma batalha completamente vazia e sem sentido.

    Veredito

    Com um primor de direção, mas com uma história xôxa, Avatar: O Caminho da Água vale a pena para quem gosta de efeitos primorosos e não liga para praticamente rever o mesmo filme de 2009.

    Entretanto, por mais que a trama não seja satisfatória, as reflexões sobre pertencimento e existencialismo sempre são válidas, além de ser um passeio lindo tecnicamente.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer:

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