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    CRÍTICA – Aquaman 2: O Reino Perdido é uma farofa boa

    Aquaman 2: O Reino Perdido é a continuação do longa de 2018 e tem as voltas de James Wan na direção e Jason Momoa no papel principal. O longa fecha o DCEU iniciado por Zack Snyder em O Homem de Aço, em 2013.

    Sinopse

    Arthur Curry (Jason Momoa) se divide em dois mundos para poder ser o herói que Atlântida e a Terra precisam. Um inimigo do passado consegue um artefato poderoso e agora o Aquaman deve unir forças com um vilão improvável para derrotar essa ameaça.

    Análise de Aquaman 2: O Reino Perdido

    O ano de 2023 foi duro para o subgênero de super-heróis, uma vez que contou com diversas obras de qualidade questionável e sem inspiração.

    Aquaman 2 veio cheio de desconfiança por conta de uma série de erros cometidos pela Warner Bros, que rebootou seu universo antes mesmo de diversos lançamentos que acabaram sendo prejudicados, além de ter sessões teste desastrosas com o público saindo no meio do filme, fora o processo de Amber Heard e Johnny Depp que também foi bastante negativo para o já clima de velório do projeto.

    Entretanto, é engraçado que Aquaman 2: O Reino Perdido conseguiu ser um dos longas mais divertidos do DCEU e também bateu de frente com a qualidade aquém da Marvel em 2023.

    A obra de James Wan é mega descompromissada com o universo de Snyder e nem precisa de um roteiro estruturado para funcionar. Os personagens ficam indo de um lado para o outro, com desafios físicos e mentais para serem enfrentados quando a trama precisa, sem se arriscar em nenhum momento.

    A fanfarronice do projeto deixa até os atores mais leves, como é o caso de Jason Momoa que está no modo “full Momoa”, ou seja, brincalhão e curtindo o papel, com uma atuação qualquer coisa. Seu Aquaman começou sisudo na Liga da Justiça e terminou leve e sem qualquer pretensão de deixar uma marca no papel, já se preparando para interpretar o Lobo.

    Outro que faz um trabalho qualquer coisa é Yahya Abdull Mateen II, que está completamente no modo automático como o vilão Arraia Negra.

    Aliás, o antagonista é a pior coisa do filme, já que é mais um daqueles brucutus genéricos que querem vingança a qualquer custo, sendo megalomaníacos e rasos.

    O grande destaque fica para Patrick Wilson como Orm, o único que realmente tem algo a fazer aqui.

    Sua jornada de redenção é bem construída e leva o agora anti-herói para uma busca de reposicionamento de seus ideais que eram nobres, mas que tinham uma execução nefasta.

    Sobre a direção, Wan é um craque e faz mais uma vez um trabalho excelente, com um mundo cheio de criaturas fascinantes e cenas de ação incríveis, sem a famosa “porrada fofa” que estamos acostumados.

    Aquaman 2 é colorido, cheio de energia e sem nenhuma intenção de ser relevante, mesmo que queira ser grandioso.

    Veredito

    aquaman 2

    Aquaman 2: O Reino Perdido não é o pior filme de super-heróis, é apenas mais um dentro de um mercado que tem dezenas de exemplos e que parece estar chegando próximo de uma reta final.

    O longa fecha o DCEU como uma farofa boa, sem o peso de ser marcante para os fãs.

    Adeus DCEU! Que venha o DCU!!!!

    Nossa nota

    3,6/5,0

    Confira o trailer:

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