Desenvolvido pela Ambertail Games e publicado pela Team17, Amber Isle é um gerenciador de loja e simulador social com temática de dinossauros que já estava disponível para PC desde 10 de outubro de 2024, e agora foi lançado também para Nintendo Switch em 13 de fevereiro.
Com um foco bem maior na temática shopkeeper, o jogador terá que manter e ampliar a única loja disponível na Ilha Âmbar ao mesmo tempo em que expande o espaço e cria moradias para os novos vizinhos.
Trazendo biomas diferentes e diversas receitas para você craftar, é possível customizar diferentes áreas e manter a ilha sempre decorada.
Confira nossa crítica de Amber Isle para o Nintendo Switch.
Análise de Amber Isle
Se você gosta de dinossauros e adoraria ter diversos “Paleomigos” para vender itens customizados, essa é sua chance. Amber Isle tem uma proposta bem específica focada no estilo de game shopkeeper, que é quando você fica responsável pelas vendas em determinado espaço e vai progredindo nele.
Apesar de parecer um jogo cozy que traz elementos de simulação e fazendinha, aqui o gerenciamento é bem focado nas vendas mesmo, explorando diversas dinâmicas específicas de negociação, alvarás de funcionamento, precificação e tudo o que envolve esse mundo.
Mas antes de pular para as dinâmicas do jogo é importante pontuar o seu enredo. Em Amber Isle, o jogador literalmente cai no teto de uma casinha da Ilha Âmbar e precisa trabalhar para “pagar” a sua dívida com o carrancudo Prefeito Clawsworth. Após consertar o telhado, o personagem faz amizade com Maple, a filha do Prefeito, e resolve ficar na ilha para ajudar na reconstrução do lugar como um todo.
Além de Maple, Adi é outro personagem bem importante. Funcionário da OrbCorp, o Megalosaurus fofinho é o responsável por te apresentar todas as regras da sua nova loja e te ensinar o tutorial do jogo. Ele também estará com você a cada nova descoberta do mapa.
Vale destacar que Amber Isle não está disponível em português, então, se você não fala nenhuma outra língua, pode se sentir um pouco perdido durante os tutoriais de Adi. São muitas regras para aprender no primeiro momento, e eu confesso que só fui pegando realmente o jeito depois que tive a oportunidade de gerenciar a loja sozinha.
Mas a gameplay é basicamente isso. Conforme você vende itens para os moradores, pontos de inspiração são liberados, e com eles será possível desbloquear novas receitas e também novas áreas dentro do jogo. O mapa é liberado progressivamente e é necessário completar missões para que essas áreas se tornem disponíveis.
Além dos pontos de inspiração, há também as pedras que você ganha a cada venda feita. Se o cliente gostar da negociação, receber um desconto, achar a sua loja limpa ou outras especificações do tipo, você ganhará mais pontos e, por consequência, mais “moedas”.
Esses itens podem ser usados para fazer upgrade de áreas dentro do mapa. Conforme as áreas recebem upgrades, os moradores vão ficando mais felizes e isso atrai mais visitantes (e novos residentes) para a Ilha Âmbar.
Além disso, esses moradores não são apenas para conversar. Alguns deles vão querer ter sua própria banca para vender materiais que possam ajudar na progressão da sua jornada. Para isso, é necessário fazer os trâmites na prefeitura e depois construir os espaços.
Como você pode ver, Amber Isle aplica as dinâmicas do mundo real na gameplay de uma maneira efetiva, criando vários pequenos processos para que o jogador consiga desbloquear mapas, novos vizinhos, decorações e construções.

Entretanto, ao mesmo tempo que o jogo é bem amarrado nesse sentido, ele também cria barreiras para que o jogador não progrida tão rápido. Os pontos de inspiração, por exemplo, são coletados basicamente por meio das vendas e ações na sua loja, o que demanda que você repita vários dias de vendas para conseguir juntar um número significativo de pontos.
Desta forma, Amber Isle pode se tornar bem repetitivo depois de algum tempo de gameplay. O fato de que a própria exploração não é muito recompensadora também é outro ponto que diminui o interesse em conhecer mais sobre os biomas.
Para além desses pontos, toda a parte visual de Amber Isle deixa a desejar no Nintendo Switch. No PC vi que as avaliações são bem positivas, mas aqui, principalmente no modo portátil, o jogo não é bem otimizado.
Quando você precisa arrumar a sua loja ou construir alguma casa, por exemplo, a visualização dos itens é minúscula, tornando difícil de enxergar e administrar corretamente essa parte do jogo. A experiência em vários pontos, desde os itens de decoração até os gráficos no portátil, não é agradável.
Também senti que alguns carregamentos demoram um tempo considerável e que poderia ser mais rápido nesse sentido.
Veredito
Para quem curte games com temática shopkeeper, e também gosta de dinossauros fofos, Amber Isle pode ser uma boa opção. Com um grande mapa e várias possibilidades de crafts, o jogo consegue explorar esses elementos e criar uma gameplay interessante. Apesar disso, a performance do Nintendo Switch fica aquém do desejado, o que pode ser um fator de decisão para futuros jogadores.
3,4 / 5,0
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Assista ao trailer:
Ficha técnica de Amber Isle
Lançamento: 10 de outubro de 2024 (PC) e 13 de fevereiro de 2025 (Nintendo Switch)
Desenvolvido por: Ambertail Games
Publicado por: Team17
Plataformas: Nintendo Switch e PC (Steam)
Número de jogadores: 1 (console)
Gêneros: Simulação, RPG, Aventura
Idiomas: Alemão, Chinês Simplificado, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Japonês
Preços: Versões a partir de R$ 89,90 (PC) e R$ 100,00 (Nintendo Switch)