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    CRÍTICA – Baghead: A Bruxa dos Mortos é mais do mesmo

    Baghead: A Bruxa dos Mortos é um longa-metragem de terror da Imagem Filmes e conta com Freya Allan (The Witcher) no elenco.

    Sinopse

    Uma jovem recebe uma herança de seu pai e agora é dona de um prédio que esconde um segredo macabro que pode custar a vida dela.

    Análise de Baghead: A Bruxa dos Mortos

    Baghead: A Bruxa dos Mortos é um filme que já em seus primeiros minutos a gente tem a premissa e tudo que vai acontecer ao longo de sua 01h34min tamanha a sua previsibilidade.

    De positivo, temos atuações ok, com os atores tentando dar mais camadas aos sofríveis personagens da obra, que contam com os mesmos arquétipos de sempre: uma protagonista desconfiada, uma amiga sensata que tenta dizer o óbvio, um coadjuvante misterioso e uma vilã sobrenatural casca grossa.

    Há aqui um texto que tenta abordar a questão do luto, uma pena que isso é feito de maneira bastante rasa, com uma ponta de bons momentos, todavia, com as ideias sendo jogadas ao vento logo em seguida.

    O grande poder da Bruxa de Baghead é invocar os mortos, assumindo a sua aparência. Contudo, quando ela faz isso, o que vem é uma visão bem deturpada daquela alma que se foi, destruindo o sonho de alentar um coração partido pela perda.

    Não há nenhuma intenção de desenvolver uma trama interessante, tampouco criar personagens que nos importemos ou sequer trabalhar o mínimo para que exista um background.

    Para piorar, a direção usa como bengala os bons e velhos jump scares baratos para tentar assustar o espectador que quase morre de tédio, mas não de susto. A fotografia amarelada e fria cria uma atmosfera suja, porém, não funcional por conta de um trabalho protocolar de Alberto Corredor com a câmera em mãos.

    No fim, o que sobra é mais um filme de terror mais do mesmo, com uma história fraca e sem inventividade, uma lástima para um projeto que poderia ser pelo menos intrigante.

    Veredito

    Baghead: A Bruxa dos Mortos é mais um filme de terror.

    Essa é a frase que define bem o longa-metragem que apresenta quase nenhuma novidade dentro do vasto catálogo de opções dentro do gênero.

    Nossa nota

    1,8/5,0

    Confira o trailer:

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