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    CRÍTICA – Feios faz jus ao seu nome na Netflix

    Feios é uma adaptação da saga de livros criada por Scott Westerfeld e faz parte do catálogo da Netflix. O longa com a direção de McG e conta com Joey King no papel principal.

    Sinopse

    Em um futuro distópica, um grupo de pessoas espera para ser perfeito esteticamente e viver em uma casta superior.

    Entretanto, nada parece como é e a resistência vai lutar para acabar com a sociedade da vaidade.

    Análise de Feios

    O novo longa da Netinha chama a atenção por conta de seu título que é curioso e trabalha em uma fórmula que deu muito certo há uma década, mas que agora parece datado.

    Filmes de distopia estão fora de moda e mesmo que a premissa seja no mínimo curiosa, de fato, não há um apelo o suficiente além de uma onda. Claro, o filme ocupa o top 10, mas isso hoje em dia não é um grande mérito.

    Sobre o longa-metragem em si, há uma que outra coisa positiva, uma vez que o elenco é esforçado e funcional, trabalhando bem com o que tem em mãos.

    King é uma boa atriz e consegue entregar uma atuação razoável, assim como os demais. Não há uma grande apresentação aqui, mas ninguém compromete.

    O roteiro é o básico do básico no que se refere à trama, com viradas que são bem previsíveis e uma estrutura de filme de origem, com apresentação da problemática, motivações e cada função das pecas do tabuleiro.

    A proposta aqui é discutir sobre a futilidade e a maximizaçào da estética como um privilégio que divide o mundo entre Feios e Bonitos, uma alusão interessante.

    No mundo dos Bonitos, a abundância é regra, com festas diárias regadas às melhores bebidas, comidas e trajes, com cores extravagantes e luxo.

    Já no dos Feios, tudo é cinza, regrado à mão de ferro, com uma ideologia forte para acreditar em uma utopia, algo que poderia ser interessante, contudo é executado de forma bastante precária.

    O texto é raso, com apresentações supérfluas que tem o objetivo de mostrar, mas não fazer pensar profundamente sobre o assunto.

    A direção é a grande culpada de Feios não funcionar, pois é extremamente artificial em todos os momentos.

    O CGI borrachudo é constrangedor, além de algumas cenas que carecem de emoção que os personagens robóticos não conseguem entregar. O trabalho desalinhado entre texto e tela fica gritante e isso prejudica demais a experiência.

    Veredito

    Feios é uma distopia que pode funcionar para os fãs, mas que é trôpego para quem vem de fora.

    Quem busca um longa de distopia mais básico vai gostar da experiência. Todavia, se você quer algo um pouco mais complexo, talvez o longa estrelado por Joey King não seja para ideal.

    Nossa nota

    2.0/5.0

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    Assista o trailer:

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