CRÍTICA – Segundo ano de Sweet Tooth expande universo e história de Gus
A série Sweet Tooth retorna à Netflix após um hiatus de quase 2 anos. O seriado protagonizado por Christian Convery e baseado no quadrinho homônimo de Jeff Lemire utiliza o seu segundo ano para expandir o universo da saga
Gus (Christian Convery) e os outros híbridos são mantidos em cativeiro pelos Últimos Homens, que planejam encontrar uma cura para o flagelo. Para salvar os amigos, Gus vai precisar encontrar forças para descobrir as origens da pandemia.
Sinopse
Sweet Tooth é uma daquelas séries leves, divertidas e emocionantes que causam saudade quando ficamos muito tempo sem episódios. Após quase 2 anos de espera, nosso reencontro com Gus não poderia ser mais caótico
Análise
Ao término da primeira temporada, ele é capturado pelos Últimos Homens em uma tentativa de chegar até a reserva, um espaço destinado apenas para híbridos.
Preso com as outras crianças, Gus começa a entender melhor a dimensão do mundo em que vive e passa a se sentir parte de uma comunidade. Essa sensação de pertencimento ganha outros contornos, com Gus enxergando as crianças como uma família.
É válido lembrar também que, ao término da primeira temporada, Jepperd (Nonso Anozie) é atingido por um tiro e salvo por Aimee (Dania Ramirez), a antiga dona da reserva que foi tomada pelos Últimos Homens. Gus não sabe que Jepp foi resgatado, então essa perda traz mais contornos para sua situação de fragilidade.
Outros personagens da primeira temporada também estão de volta. O médico Adi (Adeel Akhtar), sua esposa Rani (Aliza Vellani) e o vilão Abbot (Neil Sandilands) são alguns dos nomes que retornam para esse segundo ano.
Sem ter Jepp ao seu lado, o sofrimento do pequeno Bico Doce é bem maior. Essa falta de amparo também resulta em um amadurecimento do personagem que, mesmo com apenas 10 anos, passa a enxergar o mundo de uma maneira bem mais realista e pessimista do que antes.